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Assembleia Geral da Associação de Ciclismo do Minho
A Assembleia Geral da Associação de Ciclismo do Minho (ACM) aprovou uma deliberação em que condena o recurso a métodos e/ou substâncias proibidas e afirma que o ciclismo de formação, num difícil momento agravado pela pandemia, não está na disposição de continuar a sofrer por situações decorrentes do doping, equacionando desenvolver ações de protesto.
O órgão máximo da ACM desafiou as entidades competentes a agirem judicialmente contra os prevaricadores em matéria de dopagem, exigindo indemnizações pelos prejuízos causados à modalidade.

A proposta de deliberação foi apresentada pela Direção da ACM, presidida por Jorge Gonçalves, e foi aprovada por unanimidade.
"Cada vez que no ciclismo surge um problema de uso de métodos e/ou substâncias proibidas - além de todas as questões éticas, desportivas e de saúde pública - é ferido e manchado o bom nome da modalidade e prejudicado o trabalho de toda uma comunidade que se dedica de forma abnegada à sua promoção e desenvolvimento", refere o documento realçando que "o ciclismo em geral e o de formação em particular não pode continuar a padecer pela atitude de quem, com motivações individuais e/ou coletivas, provoca sérios prejuízos e danos à modalidade, matando a esperança e destruindo o trabalho de gente séria e honesta".

Ao considerar que “o uso de métodos e/ou substâncias proibidas é uma traição aos princípios do desporto que provoca uma enorme descrença, mina a continuidade do sistema desportivo e põe em perigo a saúde pública”, a deliberação unanime da Assembleia Geral da ACM afirma ser “um dever de todos e um inegável ato de responsabilidade individual assumir uma conduta de "tolerância zero" e travar uma luta sem tréguas contra o uso de métodos e/ou substâncias proibidas”. 

Os clubes e agentes desportivos da ACM sustentam na deliberação que o doping “é um preocupante logro que não se cinge à prática desportiva de competição nem a nenhuma modalidade em particular” e sugere a quem esteja associado a esses processos “uma reflexão séria e honesta sobre o impacto negativo que as atitudes geram no desporto e no ciclismo”.

Na reunião magna da ACM, realizada por via electrónica, foram aprovados o relatório e as contas do ano passado, assim como o plano de atividades e orçamento de 2021.

 

DELIBERAÇÃO DA ASSEMBLEIA-GERAL DA
ACM - ASSOCIAÇÃO DE CICLISMO DO MINHO

 

Reunidos em Assembleia-Geral realizada no dia 12 de março de 2021, os clubes e agentes desportivos da ACM - Associação de Ciclismo do Minho deliberaram o seguinte:

 

• Reafirmar os princípios e valores do desporto, nomeadamente, a ética, a honestidade, o espírito e a verdade desportiva e considerar a luta contra o uso de métodos e/ou substâncias proibidas como um pilar fundamental na sua preservação; 

 

• Recordar que o uso de métodos e/ou substâncias proibidas é uma traição aos princípios do desporto que provoca uma enorme descrença, mina a continuidade do sistema desportivo e põe em perigo a saúde pública;

 

• Lembrar que o uso de métodos e/ou substâncias proibidas é um preocupante logro que não se cinge à prática desportiva de competição nem a nenhuma modalidade em particular;

 

• Recordar que cada vez que no ciclismo surge um problema de uso de métodos e/ou substâncias proibidas - além de todas as questões éticas, desportivas e de saúde pública - é ferido e manchado o bom nome da modalidade e prejudicado o trabalho de toda uma comunidade que se dedica de forma abnegada à sua promoção e desenvolvimento; 

 

• Afirmar que o ciclismo em geral e o de formação em particular não pode continuar a padecer pela atitude de quem, com motivações individuais e/ou coletivas, provoca sérios prejuízos e danos à modalidade, matando a esperança e destruindo o trabalho de gente séria e honesta;

 

• Afirmar que o ciclismo de formação, num difícil momento agravado pela pandemia, não está na disposição de continuar a sofrer por situações decorrentes do uso de métodos e/ou substâncias proibidas e que equaciona desenvolver ações de protesto ou outras que considere importantes;

 

• Sugerir a quem está associado a métodos e/ou substâncias proibidas uma reflexão séria e honesta sobre o impacto negativo que as atitudes geram no desporto e no ciclismo;

 

• Aconselhar todas as entidades a contemplarem em todos os acordos/contratos com e entre equipas, atletas e agentes cláusulas de rescisão e de penalização no caso de utilização de substâncias e métodos proibidos;

 

• Persistir na recomendação às entidades competentes para agirem judicialmente contra os prevaricadores em matéria de dopagem, exigindo indemnizações pelos prejuízos causados à modalidade;

 

• Afirmar que é um dever de todos e um inegável ato de responsabilidade individual assumir uma conduta de "tolerância zero" e travar uma luta sem tréguas contra o uso de métodos e/ou substâncias proibidas.

 

Guimarães, 12 de março de 2021
Actualizado em 12 Março 2021