Amares recebe o 66.º Circuito de Santo António de Amares, prova inserida no programa das Festas D´Amares - Santo António 2024, pontuável para o Campeonato do Minho de Estrada - Arrecadações da Quintã e segunda e decisiva prova do Troféu Minho-Galaico de estrada para juniores.

Organizado pela Associação de Ciclismo do Minho com o apoio da Câmara Municipal de Amares, o tradicional Circuito de Amares conta com um percurso de 81,8 quilómetros e levará os ciclistas a visitar a maior parte das freguesias do concelho, destacando-se a subida ao Santuário da Senhora da Abadia e a passagem por Seramil.

O Circuito de Santo António de Amares, que este ano conta com um elevado número de atletas da vizinha Espanha que vão disputar o Troféu Minho-Galaico, arranca às 10h00 e termina por volta das 12h14 na Praça do Comércio, em Amares.

Vítor Patrício, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Amares, lembrou que “esta é uma das provas de grande atratividade e competitividade do calendário de juniores. Muitos dos ciclistas que passam por aqui e andam na luta pela vitória nesta corrida acabam por revelar-se grandes atletas” e adiantou: “por aqui passaram ciclistas como o Rui Costa e o António Morgado, grandes nomes do ciclismo internacional”.

Para o autarca de Amares “a corrida deste ano ganha ainda mais importância e uma motivação extra, pois conta para o Troféu Minho-Galaico, o que deixa, desde já, antever um pelotão maior e mais internacional”.

Pela frente os ciclistas terão um percurso de 80 quilómetros “bastante exigente e variado, com subidas e zonas rolantes, com paisagens magníficas. Esperam-se lutas intensas e uma festa do ciclismo. Uma festa que vamos levar, mais uma vez, às portas dos habitantes do concelho de Amares e que irá passar por quase todas as freguesias do concelho”.

Referindo que “a prova vai passar por algumas das vias mais interiores das várias freguesias do concelho”, o autarca amarense salientou que “Amares gosta de ciclismo, os habitantes de Amares fazem questão de acompanhar a prova nas ruas e de apoiar os ciclistas. Este é um circuito tradicional, que já está enraizado quer em Amares, quer no calendário nacional de juniores”.

O 66º Circuito de Santo António de Amares é organizado pela Associação de Ciclismo do Minho com o apoio da Município de Amares, Festas de Amares, Federação Portuguesa de Ciclismo, Federacion Galega de Ciclismo, IPDJ, Arrecadações da Quintã, Cision, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, POPP Agency, Guimarpeixe, Jopedois, Auto Terror Premium Automotive, SEG 3 - Mediação de Seguros, Bombeiros Voluntários de Amares, Infraestruturas de Portugal, MotoGalos Barcelos, Cuidar Mais - Clínica Médica e Fisioterapia e revista Ciclismo a Fundo.

Guilherme Lino (Landeiro/KTM/Matias & Araújo) e Santiago Aguero (Lasal Cocinas – Louriña) foram os protagonistas do 66.º Circuito de Santo António de Amares, prova inserida no programa das Festas D´Amares - Santo António 2024, pontuável para o Campeonato do Minho de Estrada - Arrecadações da Quintã e do Troféu Minho-Galaico de estrada para juniores.

Organizado pela Associação de Ciclismo do Minho com o apoio da Câmara Municipal de Amares, o tradicional Circuito de Amares contou este ano com um pelotão internacional com mais de seis dezenas de atletas que foi aplaudido e apoiado pelos muitos adeptos que fizeram questão de marcar presença ao longo dos 81,8 quilómetros de prova.

A corrida – a segunda a contar para o recém-criado Troféu Minho-Galaico – conhecida pela sua dureza, foi atacada desde os primeiros quilómetros, mas a cada ataque reagiu sempre em força o pelotão.

Guilherme Lino (Landeiro/KTM/Matias & Araújo) mostrou o porquê de ser o Campeão Pan-Americano da categoria de juniores e venceu a prova ao fim de 2:08:44 horas de corrida.

O ciclista da ACR Roriz conquistou ainda o prémio de montanha situado no Santuário da Senhora da Abadia, e a primeira meta volante ‘CM Amares’.

Em grande esteve ainda Santiago Aguero, o ciclista de primeiro ano de juniores do Lasal Cocinas – Louriña, cortou a meta na sexta posição do Circuito de Santo António de Amares e é o primeiro vencedor do Troféu Minho-Galaico de estrada para juniores.

O ciclista galego que terminou o Troféu com o tempo de 4:46:31 h, deixou a cinco segundos Diego Lopez (Picusa Academy/Grupo Desportivo Cortizo).

Na terceira posição do Troféu Minho-Galaico ficou Ivan Puentes (Club Ciclista Farto). João Silva (Tensai/Sambiental/Santa Marta) foi o melhor ciclista luso no troféu.

Santiago Aguero venceu ainda a camisola branca, Classificação da Juventude – Concello de Cambados, deixando nos lugares imediatos Diego Lopez (Picusa Academy/Grupo Desportivo Cortizo) e João Silva (Tensai/Sambiental/Santa Marta) no que respeita ao conjunto das duas provas do Troféu, uma vez que no 66º Circuito de Santo António de Amares a vitória para Juniores de 1º ano pertenceu a Diego Lopez (Picusa Academy/Grupo Desportivo Cortizo).

O jovem ciclista galego da formação da Picusa Academy/Grupo Desportivo Cortizo juntou, ainda, a vitória na classificação de montanha, camisola bolinhas azuis Viamaris, em Amares, sendo que no cômputo das duas provas do Minho Galaico arrecadou os jerseys verde – Classificação por Pontos, Arrecadações da Quintã, e a camisola azul bolinhas, Geral da Montanha – Viamaris.

Aron Lorenzo (CC Cambre – Caeiro) foi o vencedor da Classificação das Metas Volantes e o Padrones – Cortizo venceu por equipas. A Academia Efapel de Ciclismo foi segunda e o CC Cambre – Caeiro terceira.

Guilherme Lino (Landeiro/KTM/Matias & Araújo)

Guilherme Lino (Landeiro/KTM/Matias & Araújo) inscreveu o seu nome na lista de vencedores do Circuito de Santo António de Amares na linha que se refere à edição 66.

Depois do segundo lugar no Prémio ACR Roriz, realizado a semana passada, onde andou na fuga com o seu colega de equipa Paulo Fernandes, Guilherme Lino afirmou-se “feliz com a performance e com o resultado”.

“O percurso era exigente, mas eu treinei bem em cima disso e acabou por ser uma corrida tranquila”, disse Guilherme Lino, que salientou que “em vim aqui duas vezes durante a semana, já estou a treinar aqui faz algum tempo e, por isso, já conhecia todo o percurso”.

Guilherme Lino chega à quinta prova do Campeonato do Minho com o título de Campeão Pan-Americano… “Venho de algumas provas boas, com bons resultados e estava muito confiante”, afirmou o ciclista da Landeiro/KTM/Matias & Araújo.

O que foi mais difícil hoje? “Acho que não foi nada. Acreditei em mim. Não pensei na dureza do percurso, nem que estava cansado. Apenas acreditei em mim e consegui vencer”.

Vítor Patrício Ribeiro (vereador do Desporto da Câmara Municipal de Amares)

Vítor Patrício Ribeiro, vereador do Desporto da Câmara Municipal de Amares, acompanhou a corrida na caravana e mostrou-se “entusiasmado”.

O autarca ficou ainda “encantado” com a numerosa presença de equipas e ciclistas estrangeiros… “Isso demostra que esta é uma prova que continua a ser uma marca em termos nacionais. O Circuito de Santo António de Amares é uma das mais antigas do país, são 66 edições e por aqui passaram já vários ciclistas que singraram no ciclismo internacional”.

“Ficamos muito satisfeitos por este ano integrarmos o calendário do primeiro Troféu Minho-Galaico. Isso permitiu-nos ter aqui hoje uma prova muito animada, muito disputada e com o vencedor incerto à entrada para a reta da meta”.

Depois de 66 edições, o que se pode esperar deste Circuito nos próximos anos? “Acima de tudo queremos continuar a organizar esta prova. É uma das mais antigas provas do país e queremos continuar a sê-lo, até porque as pessoas de Amares gostam imenso de ciclismo e deste circuito, como tivemos oportunidade de ver durante todo o percurso, com as gentes a saíram à estrada para apoiar os ciclistas. Ao mesmo tempo esta prova acaba por ser uma montra de Amares, com o percurso como o temos conseguimos mostrar aos nossos visitantes as belezas que temos e tudo o que lhe é inerente”.

Joaquim Mendes (Associação de Ciclismo do Minho)

Joaquim Mendes, Presidente da Associação de Ciclismo do Minho, faz um balanço positivo desta primeira edição do Troféu Minho-Galaico, uma prova que pretende ser “uma lufada de ar fresco” e dar outra visibilidade ao ciclismo da Galiza e do Minho.

“O balanço é bem positivo, olhando ao que foi o propósito da génese do Troféu e no timing em que arrancou. Está dado o primeiro passo, o desbloquear para que no futuro tenhamos ainda mais e melhor ciclismo não só na Galiza, como na região do Minho”.

Quanto ao facto de a escolha ter recaído no Circuito de Santo António de Amares, Joaquim Mendes referiu que “nesta primeira fase tivemos em atenção o calendário para podermos ter aqui as equipas galegas, mas, claro, que o facto do Circuito de Amares ser a prova mais antiga do calendário nacional teve o seu peso e contribuiu muito para esta escolha”.

Óscar Sanchez (Federación Galega de Ciclismo)

Óscar Sanchez, da Federación Galega de Ciclismo, marcou presença no Circuito de Santo António de Amares e confessa que “gostei bastante”, salientando que “foi uma corrida muito boa. Um pouco dura e exigente, mas muito boa. Os ciclistas fizeram uma média bastante elevada e a organização esteve excelente. Correu tudo muito bem”.

Sobre o Troféu Minho-Galaico referiu que “o troféu foi fabuloso, correu bastante bem. Tanto a primeira corrida, como esta não podiam ter corrido melhor e é uma prova importante quer para os ciclistas, quer para a modalidade em si”.

Afirmando que “este troféu é para ter continuidade”, Óscar Sanchez salientou que “temos até em ideia ampliar o troféu, ter mais dias de corrida. Mas vamos aos poucos. Este foi o primeiro ano e o balanço é muito positivo”.

O 66º Circuito de Santo António de Amares foi organizado pela Associação de Ciclismo do Minho com o apoio da Município de Amares, Festas de Amares, Federação Portuguesa de Ciclismo, Federacion Galega de Ciclismo, IPDJ, Arrecadações da Quintã, Cision, Raiz Carisma - Soluções de Publicidade, POPP Agency, Guimarpeixe, Jopedois, Auto Terror Premium Automotive, SEG 3 - Mediação de Seguros, Bombeiros Voluntários de Amares, Infraestruturas de Portugal, Moto Galos Barcelos, Cuidar Mais - Clínica Médica e Fisioterapia e revista Ciclismo a Fundo.