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9º Circuito de Palmeira - Prémio Peixoto Alves

Zulmiro Magalhães (Liberty Seguros / SM Feira) venceu destacado o 9º Circuito de Palmeira - Prémio Peixoto Alves, prova destinada ao escalão de juniores que homenageou a velha glória do ciclismo português e vencedor da Volta a Portugal de 1965.

Num circuito de 60 quilómetros muito disputado do primeiro ao último momento, o 9º Circuito de Palmeira ficou também marcado pela homenagem ao antigo ciclista Peixoto Alves e pelo protesto contra os elevados custos do policiamento e a discriminação do ciclismo no acesso aos apoios do Estado.
Com muito público a assistir e a fazer recordar a tradição do ciclismo na freguesia de Palmeira, o percurso da prova integrou quatro metas volantes que contribuíram para elevar o grau de competitividade e conferir ainda mais espectacularidade à prova.
Na parte final do percurso, uma curta mas difícil subida até à Igreja de Palmeira, Zulmiro Magalhães (Liberty Seguros / SM Feira) destacou-se dos demais corredores e cortou a linha de meta com o tempo de 1:25:59, deixando a quatro segundos de diferença Francisco Viana (ASC/ Vila do Conde / Cycles Oliveira) e Luís Guimarães (Neves/Vauner/Ramalde), respectivamente, segundo e terceiro classificados.
Carlos Carneiro (Trevomar / EC Fernando Carvalho), Rui Barros (ASC/ Vila do Conde / Cycles Oliveira) e Diogo Santos (Liberty Seguros / SM Feira) concluíram a prova com mais doze segundo que o vencedor, enquanto Vítor Rodrigues (CC Avidos / Metalização A. Lemos, Lda.) foi sétimo classificado com o tempo de 1:26:15.
Completaram o “top ten” do 9º Circuito de Palmeira - Prémio Peixoto Alves Luís Carvalho (Tensai - Santa Marta), João Gomes (CC Avidos / Metalização A. Lemos, Lda.) e José Gonçalves (CC Barcelos/AFF Electrodomésticos/Orbea).
Rui Barros (ASC/ Vila do Conde / Cycles Oliveira) venceu duas metas volantes, tendo as restantes sido ganhas por Francisco Viana (ASC/ Vila do Conde / Cycles Oliveira) e Luís Guimarães (Neves/Vauner/Ramalde).
A classificação colectiva foi ganha pela Liberty Seguros / SM Feira, seguindo a ASC/ Vila do Conde / Cycles Oliveira e o CC Avidos / Metalização A. Lemos, Lda.
O 9º Circuito de Palmeira - Prémio Peixoto Alves teve o patrocínio da Junta de Freguesia de Palmeira e o apoio das seguintes entidades: CisionReclamos VitóriaCiclismo a Fundo (revista oficial), Bombeiros Voluntários de Braga e do comércio e indústria local.

Homenagem a Peixoto Alves
 

Numa iniciativa da Junta de Freguesia de Palmeira, à qual a Associação de Ciclismo do Minho se associou, foi homenageado Peixoto Alves, ciclista natural de Palmeira que venceu a Volta a Portugal de 1965 e conquistou outros resultados de relevo.
“Estou muito satisfeito com a homenagem. Sinceramente não pensava que isto pudesse acontecer”, afirmou Peixoto Alves que, apesar de viver em França, não hesitou em deslocar-se à sua terra natal quando soube da intenção da Junta de Freguesia de Palmeira, presidida por João Russell, promover a homenagem.
João Peixoto Alves, natural de Palmeira (Braga), nasceu a 23 de Maio de 1941 e iniciou a sua actividade no ciclismo, como popular, no Futebol Clube do Porto.
Posteriormente representou o C. C. Aldoar e o Benfica, onde se tornou conhecido como um dos melhores ciclistas portugueses. A sua carreira como profissional iniciou-se em 1960 e terminou em 1966, quando se retirou, com 25 anos, deixando um lugar difícil de preencher no ciclismo e no Benfica.
Ao longo da carreira desportiva disputou 171 provas, tendo ganho 22. Conquistou os títulos de Campeão Nacional e Regional de Rampa, no último caso por quatro vezes.
Vencedor da Volta a Portugal de 1965, alcançou ainda dois segundos e um terceiro lugares na importante competição. Na prova “rainha” do ciclismo português ganhou ainda 9 etapas, foi portador da camisola amarela em 23 e ganhou o Prémio da Montanha e a Classificação por Pontos no ano de 1963.
Participou na Volta a França do Futuro em 1963 (7º na geral e 2º na Montanha) e em 1964, tendo ainda participado na Volta à Espanha (1962, 1963 e 1965), na Volta a S. Paulo (1962 e 1966), na Volta à Catalunha (1965) e no Campeonato do Mundo (1965 e 1966).

 

Protestos contra o custo do policiamento

 

A Associação de Ciclismo do Minho deu seguimento na prova de Palmeira aos protestos contra os elevados custos do policiamento e a discriminação do ciclismo no acesso aos apoios do Estado previstos e atribuídos às modalidades amadoras praticadas em recintos desportivos.
“1406,37 euros. Custo do policiamento do Circuito de Palmeira”, podia ler-se em diversos suportes exibidos na partida, chegada e no pódio da competição. Para a prova disputada por 42 corredores, num percurso de 60 quilómetros, as autoridades policiais destacaram oito motociclos e um carro da GNR, além de agentes (GNR e PSP) para policiamento apeado. Estimativa de custo total para a prova de 60 quilómetros: 1406,37 euros (23,43 euros por quilómetro)
"Não é só o azar que pára o ciclismo. Os custos com o policiamento também" podia também ler-se em diversas tarjas e autocolantes, assim como a razão da discriminação: "Por não ser praticado num 'recinto desportivo', o ciclismo não recebe a comparticipação do Estado atribuída às restantes modalidades amadoras".
O empolamento dos valores do policiamento tem sido uma realidade noutras actividades de ciclismo amador para as camadas jovens, sendo os organizadores confrontados com a inevitabilidade de suspenderem ou adiarem as provas desportivas.
O agravamento dos custos de policiamento começou a ser sentido no Prémio de Ciclismo Cidade de Fafe (prova de abertura de cadetes) em que as autoridades policiais reclamaram o pagamento de 1468,59 euros, para uma prova destinada a jovens de 15 e 16 anos, com um percurso de 70 quilómetros em tudo idêntico ao do ano passado em que apenas foram pagos 514,43 euros de policiamento.
Para o 23º Circuito de Avidos (cadetes e juniores), previsto para o dia 4 de Junho, a GNR apresentou um orçamento de 1275,88 euros ao que acrescerá o valor a cobrar pela PSP. No ano transacto foram pagos à GNR apenas 436,08 euros, ou seja, cerca de três vezes menos do montante pedido em 2011 para o mesmo percurso.
Considerando “absolutamente insustentável o abrupto agravamento dos custos de policiamento em 2011” e a “injusta discriminação do ciclismo no acesso aos apoios do Estado (prestado às modalidades praticadas em recintos desportivos por via dos resultados da exploração dos jogos sociais)”, a ACM considera que “não resolver este grave problema é ultrajar todos aqueles que, diariamente e em regime de voluntariado, se sacrificam para promover a prática desportiva e a ocupação dos tempos livres dos jovens”.
Por ser praticado na via pública e não em “recintos desportivos”, o ciclismo amador não tem direito à ajuda financeira do Estado para o policiamento, medida de apoio prevista na legislação e atribuída às modalidades disputadas em “espaços criados exclusivamente para a prática do desporto”. Enquanto as modalidades praticadas em “recintos desportivos” beneficiam da ajuda do Estado, os organizadores de provas de ciclismo amador são obrigados a assumir as avultadas verbas cobradas pelo policiamento. 
Recorde-se que a Associação de Ciclismo do Minho se encontra mandatada pelo movimento associativo nacional para tentar obter uma solução para o problema do policiamento das provas de ciclismo.

Disputa-se no próximo domingo o 9º Circuito de Palmeira - Prémio Peixoto Alves, prova destinada ao escalão de juniores que homenageará a velha glória do ciclismo português e vencedor da Volta a Portugal de 1965. A competição, patrocinada pela Junta de Freguesia de Palmeira (Braga), tem início marcado para as 10 horas.

O início do 9º Circuito de Palmeira - Prémio Peixoto Alves está marcado para as 10 horas (Palmeira - Braga EN 101, junto ao Loteamento Minho Investe) e o final previsto para as 11h30 (Rua de Miracávado, junto à Igreja de Palmeira).
A prova será disputada ao longo de 60 quilómetros no seguinte circuito (a percorrer quatro vezes): Palmeira - Braga EN 101 (Loteamento Minho Investe), em frente para Braga, rotunda em frente, rotunda da Confeiteira à drt. e novamente à drt. p/Dume,  Dume (Igreja), rotunda em frente p/Real, Real, à drt. p/Prado EN 201, Frossos, Merelim (S. Pedro), Merelim (S. Paio), à drt. p/Palmeira EM 565 (Rua da Marginal), rotunda de Palmeira à drt. p/Braga EN 101, Palmeira (primeira passagem pelo local de partida). Na última volta, a caravana seguirá para a Rua de Miracávado onde estará instalada a meta final (junto à Igreja de Palmeira).
A última edição do Circuito de Palmeira, disputada em Maio de 2009, foi ganha por David Rodrigues (Asc - Vila do Conde) que chegou à linha da meta com uma curta vantagem de cinco segundos para Nuno Meireles (Neves/Vauner/Ramalde) e de nove para Bruno Maia (Neves/Vauner/Ramalde) e Ricardo Ferreira (Silva & Vinha / Adrap). João Matias (Seissa / ACR Roriz / Givec) venceu duas metas volantes, tendo as restantes sido ganhas por Paulo Mouriz (Asc - Vila do Conde) e Rui Rodrigues (Asc - Vila do Conde). Disputado por 60 corredores, o Circuito de Palmeira de 2009 foi ganho colectivamente pela equipa Neves/Vauner/Ramalde, seguida da Asc - Vila do Conde e da Silva & Vinha / Adrap.
O Circuito de Palmeira homenageará Peixoto Alves, glória do ciclismo português que averbou importantes resultados.
João Peixoto Alves, natural de Palmeira (Braga), nasceu a 23 de Maio de 1941 e iniciou a sua actividade no ciclismo, como popular, no Futebol Clube do Porto.
Posteriormente representou o C. C. Aldoar e o Benfica, onde se tornou conhecido como um dos melhores ciclistas portugueses. A sua carreira como profissional iniciou-se em 1960 e terminou em 1966, quando se retirou, com 25 anos, deixando um lugar difícil de preencher no ciclismo e no Benfica.
Ao longo da carreira desportiva disputou 171 provas, tendo ganho 22. Conquistou os títulos de Campeão Nacional e Regional de Rampa, no último caso por quatro vezes.
Vencedor da Volta a Portugal de 1965, alcançou ainda dois segundos e um terceiro lugares na importante competição. Na prova “rainha” do ciclismo português ganhou ainda 9 etapas, foi portador da camisola amarela em 23 e ganhou o Prémio da Montanha e a Classificação por Pontos no ano de 1963.
Participou na Volta a França do Futuro em 1963 (7º na geral e 2º na Montanha) e em 1964, tendo ainda participado na Volta à Espanha (1962, 1963 e 1965), na Volta a S. Paulo (1962 e 1966), na Volta à Catalunha (1965) e no Campeonato do Mundo (1965 e 1966).
O 9º Circuito de Palmeira - Prémio Peixoto Alves tem o patrocínio da Junta de Freguesia de Palmeira e o apoio das seguintes entidades: CisionReclamos VitóriaCiclismo a Fundo (revista oficial), Bombeiros Voluntários de Braga e do comércio e indústria local.